sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vestibular de minha filha....

Marina faz vestibular nesse proximo domingo....24/10/2010
Vai fazer Engenharia de Produção...
Ela é muito inteligente.... Bjs Marina... Boa sorte....

Previsão de resultados das provas...

Recursos Humanos.... Otimas pespectivas.... imagino ter tirado 80% no minimo
Legislação Trabalhista.... Otimas pespectivas.... imagino ter tirado 80% no minimo
Estatistica II....
OSM....
Analise de Balanço....

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Motivar e Gerar Resultados.

O livro “O peixe”, aborda o tema que inclui a felicidade dos funcionários e como Motivar e gerar resultados.
Conta a historia de uma supervisora que passou por uma trauma “ a perda do marido” e consegui superar a ponto de se tornar referencia na empresa. Com isso “ganha um presente de grego”, liderar um departamento totalmente desmotivado.
Conta que ela encontro respostas aos seus desafios em um mercado de peixe.

Aprendeu 4 regras básicas,
ESCOLHER SUA ATITUDE,

Atitude de bom humor, de atenção para com as pessoas, de entusiasmo e de não se sentir sempre vítima.

BRINCAR,

ALEGRAR O DIA DAS PESSOAS
Procurando criar nelas lembranças agradáveis, procurando cativá-las.

FAZER-SE PRESENTE.
Sendo observador, estar sempre por perto para quaisquer problemas ou necessidades, não apenas para resolver, mas também apoiando.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NOTAS...NÃO FOI O ESPERADO...

A META ERA MEDIA DE 22 E FIQUEI COM 19,8... TEREI QUE ME RECUPERAR....
Contabilidade - 19
Estatistica - 18
RH - 22
OSM - 19
Informatica - DISPENSADO...."OBA"
Legislação Tributária - 21

AGORA É ACOMPANHAR AS NOTAS DE LAURA QUE ESTÁ NO SEGUNDO PERIODO DE ENGENHARIA QUIMICA... E ACOMPANHAR O VESTIBULAR DE MARINA "ENGENHARIA DE PRODUÇÃO"....OBA....!!!!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Ética do Resultado

“Fins éticos exigem meios éticos.”
(Marilena Chauí)

A geração Y possivelmente nunca ouviu falar de Gérson de Oliveira Nunes, jogador de futebol que integrou a equipe campeã mundial em 1970. Seu nome ficou eternizado quando, em 1976, protagonizou uma propaganda de cigarros na qual, após desfilar os diferenciais do produto, proclamava: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também”. Assim nasceu a “lei de Gérson”, amplamente estudada por sociólogos e antropólogos, utilizada para designar a natureza utilitarista do brasileiro.

A estabilidade econômica advinda com o sucesso do Plano Real (1994), associada às políticas de transferência de renda da última década, conduziram-nos ao mercado de consumo. Experimentamos com uma defasagem de 50 anos o que norte-americanos vivenciaram em meados do século passado. O controle da inflação e a expansão do crédito fizeram-nos descobrir o prazer de comprar. E isso modificou nossos padrões éticos.
Em ano de eleições esta constatação é cristalina. Não importam os escândalos e desmandos de governos, em todos os seus níveis, revelados pela imprensa. Pouco importa a biografia dos candidatos. Torna-se insignificante a história dos partidos e os conchavos entre as legendas. A sociedade está anestesiada, porque foi entorpecida pela ética do resultado.

Nas escolas privadas, estudantes deixaram de ser aprendizes para se tornarem clientes. Assim, pagam uma mensalidade como quem compra um diploma em suaves prestações, exigindo não qualidade de ensino, mas facilidades para serem aprovados. Vale a pretensa inclusão no mercado de trabalho.

Nas empresas, fala-se em sustentabilidade e responsabilidade social, mas o caixa dois e a sonegação fiscal são ostentados como imperativos para a competitividade. Vale a manutenção do lucro na voraz economia de mercado.

Os cidadãos criticam e queixam-se dos abusos praticados pelos políticos e pelo serviço público, mas não hesitam em trafegar pelo acostamento, pedir desconto ao dentista para realizar um tratamento sem emissão de recibo ou mesmo obter uma carteirinha de estudante forjada para garantir desconto em eventos culturais. Vale a garantia de um benefício pessoal.

Dentro deste contexto, ressurge o princípio maquiavélico de que os fins justificam os meios.Isso explica nossos comportamentos e nossas escolhas.

Todo processo eleitoral é emblemático para aflorar discussões desta estirpe, porque independentemente da retórica dos candidatos, do tempo de exposição na mídia ou dos recursos financeiros envolvidos em uma campanha, a decisão final é do cidadão que, solitária e sigilosamente, sentencia seu futuro e o da nação diante da urna.

Muito valor é dado às eleições majoritárias, ou seja, aquelas que elegem presidente, governadores e prefeitos. Mas é importante alertar para a relevância extrema das eleições proporcionais, isto é, a que seleciona senadores, deputados e vereadores, pois são estes os que mais próximos estarão do eleitor.

A “lei de Gérson” não sucumbiu, mas apenas ganhou nova roupagem. Precisamos resgatar a ética da intenção em contraposição a esta ética do resultado. Urgentemente.